CVM deve lançar novo sandbox de tokenização no próximo ano
CVM deve lançar novo sandbox de tokenização no próximo ano
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CVM deve lançar novo sandbox de tokenização no próximo ano

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou que planeja lançar uma nova versão de seu sandbox de tokenização no ano que vem. Atualmente, diversas empresas participam do sandbox regulatório lançado em 2021, que começou a funcionar com as ofertas ao público em maio de 2022.

De acordo com o Superintendente de Supervisão de Investidores Institucionais da CVM, Daniel Maeda, o foco desta nova versão do sandbox regulatório será somente a tokenização, principalmente em setores como ESG e Agro.

Maeda também destacou que a tokenização é uma pauta multilateral, dado as propostas do Banco Central com o Drex, e que a autarquia está muito interessada nas inovações que o setor privado tem para apresentar.

“Nós não definimos casos específicos, porque queremos deixar a inovação chegar até a CVM, sem limitações prévias. Mas algumas áreas para aplicação de tokenização, com certeza, chamam a nossa atenção, como agro e ESG”, disse Maeda, segundo reportagem do Cointelegraph Brasil.

A autarquia não definiu ainda uma data para o lançamento desta nova edição do sandbox, mas o comunicado deve ser publicado ainda no primeiro semestre.

Embora tenha adotado uma postura rígida com o mercado de ICOs em 2017, a CVM tem defendido os benefícios da tokenização e da união das criptomoedas com o mercado financeiro tradicional.

CVM

Recentemente, o presidente da autarquia, João Pedro Nascimento, voltou a afirmar que o mercado de criptoativos não é um problema para o regulador, e sim um aliado. Nascimento observou que o setor de cripto ainda desperta preconceito porque ainda está envolvido em polêmicas.

“As criptomoedas não são inimigas do mercado de capitais”, disse.

Para Nascimento, as criptomoedas podem atrair um novo perfil de investidor, com oportunidades inovadoras. Conforme apontou ele, os ativos digitais são um dos quatro pilares de atuação da CVM. Os outros três são: agronegócio, as finanças sustentáveis e as Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs).

Nascimento também destacou, em sua fala sobre a proposta de agenda da atuação da CVM, a tokenização de ativos, proporcionada pela tecnologia dos ativos digitais, a blockchain.”

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