O ETF de Bitcoin da BlackRock, o IBIT, registrou um recorde de entradas diárias de US$ 788,3 milhões na terça-feira, enquanto o Bitcoin alcançava uma nova máxima histórica acima de US$ 69.300 pela primeira vez desde novembro de 2021.
Os ingressos do IBIT ontem foram 30% maiores do que seu recorde anterior de US$ 603,9 milhões estabelecido em 29 de fevereiro. Além disso, superou os US$ 562,7 milhões de ingressos líquidos totais registrados na segunda-feira para todos os ETFs de Bitcoin spot dos EUA combinados, de acordo com dados da BitMEX Research.
As entradas líquidas para todos os ETFs de Bitcoin spot alcançaram US$ 648,4 milhões na terça-feira. Trata-se do valor mais alto desde 28 de fevereiro e o terceiro maior desde o lançamento dos ETFs. Isso ocorreu apesar das saídas de US$ 332,5 milhões do fundo GBTC convertido da Grayscale. Agora, as saídas totais do GBTC já somam US$ 9,6 bilhões.
“O GBTC viu quase US$ 10 bilhões em saídas e ainda tem a mesma quantidade de ativos que tinha no dia do lançamento”, disse Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg.
IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock, bate recorde
Enquanto isso, o ETF da Fidelity, o FBTC, ficou em segundo lugar com US$ 125,6 milhões em entradas na terça-feira. Em seguida vem o ETF da Ark Invest 21 Shares com US$ 63,7 milhões. O BTCO da Invesco foi o único outro fundo a testemunhar saídas além do GBTC.
As entradas líquidas totais desde o lançamento dos ETFs em 11 de janeiro agora ultrapassam US$ 8,5 bilhões. O ETF da BlackRock tem agora cerca de US$ 11,5 milhões em ativos sob gestão.
Os nove novos ETFs — excluindo o GBTC — agora detêm mais de 350.000 BTC, liderados pelo IBIT com quase 174.000 BTC, segundo a BitMEX Research.
Além das entradas, os volumes diários de negociação do ETF de Bitcoin spot atingiram um recorde de quase US$ 10 bilhões na terça-feira, superando o volume anterior de US$ 7,64 bilhões em 28 de fevereiro, quando o preço do Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica de US$ 69.325 na Coinbase.
O volume de negociação de ontem também foi liderado pelo IBIT da BlackRock, registrando US$ 3,76 bilhões. Já o GBTC da Grayscale e o FBTC da Fidelity geraram US$ 2,81 bilhões e US$ 2,05 bilhões, respectivamente.
Tudo isso ocorre em meio a uma alta expressiva do BTC. A maior criptomoeda em valor de mercado subiu quase 350% desde o fundo acima de US$ 15.000 em novembro de 2022. Só em 2024, a criptomoeda acumula uma valorização de cerca de 70%.
No entanto, logo após atingir o topo, o preço do Bitcoin recuou mais de US$ 10.000, ou quase 15%, para uma mínima de cerca de US$ 59.225. Nas últimas horas, o Bitcoin se recuperou, sendo negociado atualmente por US$ 66.897, de acordo com o CoinGecko.
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