EUA vão vender US$ 117 milhões em Bitcoins do Silk Road
EUA vão vender US$ 117 milhões em Bitcoins do Silk Road
Economia

EUA vão vender US$ 117 milhões em Bitcoins do Silk Road

Os Estados Unidos anunciaram a intenção de vender cerca de US$ 117 milhões em Bitcoins apreendidos durante uma operação contra o mercado da dark web, usado para tráfico de drogas, Silk Road.

De acordo com o comunicado do governo dos EUA, as autoridades do país planejam dispor, “da maneira que o Procurador-Geral dos Estados Unidos determinar”, quase 2.875 Bitcoins apreendidos de Ryan Farace e Sean Bridges em 2021. Além disso, planejam vender aproximadamente 59 Bitcoins que pertenciam apenas a Farace. Na época da apreensão, os Bitcoins confiscados valiam cerca de US$ 133 milhões.

Em 2018, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou que estava acusando Farace de vender ilegalmente Xanax na dark web.

“A acusação alega que Farace distribuiu as drogas por meio de vendas na dark web em troca de Bitcoin”, disse o comunicado do DOJ na época.

Venda de Bitcoins do Silk Road

No início deste mês, o Escritório do Procurador dos EUA informou que Farace e seu pai, Joseph Farace, haviam sido condenados à prisão por conspiração de lavagem de dinheiro. Farace, que vendia drogas online sob o pseudônimo de Xanaxman, declarou em um acordo de delação que usava a Silk Road.

Além disso, o governo dos EUA também afirmou, em seu comunicado, que qualquer pessoa que quisesse reivindicar “interesse sobre a propriedade confiscada” poderia fazê-lo dentro de 60 dias.

Separadamente, em dezembro, um tribunal de apelações dos EUA finalizou um mandado formalizando o confisco de 69.370 Bitcoins ligados ao agora extinto Silk Road.

Observadores de mercado têm acompanhado de perto esses fundos. Afinal, especula-se que uma grande venda de Bitcoins pelo governo dos EUA possa impactar o preço da criptomoeda.

O fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, cumpre atualmente uma sentença de prisão perpétua. Ele operou o site da dark web que intermediou negociações de compra e venda de drogas e armas de 2011 a 2013. O FBI (Federal Bureau of Investigation) fechou o site após a prisão de Ulbricht no final de 2013.

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