A partir desta segunda-feira (04), o banco Itaú passará a permitir a negociação de criptomoedas por meio de sua plataforma de investimentos íon. Com isso, o maior banco privado do país se junta a instituições como Nubank, Mercado Pago e BTG Pactual que já oferecem serviços de compra e venda de ativos digitais em suas plataformas.
Por enquanto, o Itaú ofertará no íon apenas as duas maiores criptomoedas do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Mas existe a possibilidade de o banco abrir negociação de outros criptoativos no futuro.
No entanto, de acordo com o banco, a liberação do serviço aos clientes ocorrerá de forma gradual. Conforme destacou Guto Antunes, chefe da Itaú Digital Assets, ao Valor Econômico, a liberação gradativa aos clientes cadastrados no íon depende da clareza regulatória. Além disso, afirmou que a liberação é uma questão estratégica do banco.
Ainda segundo a reportagem, o próprio Itaú fará a custódia das criptomoedas dos clientes. O banco garantiu que fará a segregação patrimonial dos ativos. Ou seja, irá separar os seus ativos dos ativos dos clientes do íon. Contudo, os clientes não terão acesso às suas chaves privadas. Dessa forma, terá que confiar ao banco a segurança de suas criptomoedas.
Itaú não permitirá saques das criptomoedas
Ainda segundo Antunes, neste primeiro momento, o banco não vai permitir nem a entrada de criptomoedas externas na conta de cripto do Itaú nem o saque dessas criptomoedas para carteiras digitais próprias do cliente.
“O mais importante é que assim como quando você deixa seu dinheiro na conta do banco terá a garantia do balanço do Itaú como segurança dos valores investidos”, disse.
Antunes disse ainda que a geração atual se bancariza de maneira tokenizada e o Itaú quer ajudar a trazer segurança mais para esse mercado.
“Estudamos os dados do nosso cliente e sabemos que ele procurava principalmente esses dois criptoativos para investir”, disse o executivo do Itaú. “Em vez de lançar uma solução e depois correr atrás desses aspectos, nós nos envolvemos muito na agenda regulatória para explicar esse comportamento da base de clientes.”
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