O projeto Worldcoin, conhecido por sua identificação por meio do escaneamento da íris, anunciou que atingiu um novo marco no Chile. A empresa relatou ter cadastrado mais de 1% da população do país.
De acordo com a organização por trás do projeto, mais de 200.000 chilenos já adotaram a Worldcoin, um aumento significativo de popularidade que também se estende a outros países da América do Sul, como a Argentina, onde 9.500 argentinos verificaram suas identidades em um único dia.
De acordo com a Worldcoin, o Chile é o primeiro país do mundo no qual a adoção ao protocolo da Worldcoin chegou a 1% da população. Excluindo da conta populacional, as crianças de até 12 anos e os idosos acima de 60 anos, o número de adoção é ainda maior, indicando que dos adultos economicamente ativos, quase 10% da população do Chile já aderiu ao protocolo.
Esse crescimento sinaliza o aumento da popularidade do projeto em países da América do Sul, que têm demonstrado interesse na proposta do aplicativo World ID. Devido a essa demanda, a Tools For Humanity, colaboradora da Worldcoin, intensificou suas operações no Chile, estabelecendo mais estações de verificação em Vina del Mar e Concepción. Além disso, vai manter suas operações de verificação em Santiago, a capital do país.
As verificações do Worldcoin envolvem um dispositivo de hardware específico chamado orb, usado para escanear as íris dos usuários que desejam verificar sua identidade para fazer parte do sistema Worldcoin.
Adoção da Worldcoin
Em agosto, a organização relatou ter cadastrado mais de 9.500 argentinos em um único dia, o que representa uma verificação a cada nove segundos, um marco notável, considerando que havia apenas quatro estações de verificação no país.
Além disso, de acordo com dados do comitê parlamentar do Quênia encarregado de investigar o projeto, 350.000 quenianos haviam se cadastrado em algum momento em julho, representando 25% dos usuários na plataforma naquele momento.
No entanto, o governo queniano suspendeu as atividades do Worldcoin em agosto e tentou prender Alex Blania, CEO e cofundador da Tools For Humanity, e Thomas Scott, o porta-voz legal da Tools for Humanity, após eles não comparecerem perante a Assembleia Nacional do Quênia durante uma audiência.
O governo queniano informou que autoridades dos Estados Unidos intervieram para garantir a saída dos executivos da Worldcoin, uma vez que eles não foram considerados culpados de cometer crimes no país africano.
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