Montenegro rejeita recurso e Do Kwon deve ser extraditado para Coreia do Sul

O Tribunal de Apelação de Montenegro rejeitou o recurso de Do Kwon para evitar sua extradição para a Coreia do Sul, como foi comunicado nesta quarta-feira (20) de março.

Nessa decisão, o Tribunal confirmou a determinação do Tribunal Superior de extraditar Kwon, cofundador do Terraform Labs, para enfrentar acusações criminais em seu país de origem.

Essas acusações têm relação com o seu suposto envolvimento no colapso da stablecoin algorítmica UST da Terra, que resultou em perdas substanciais superiores a US$ 40 bilhões para investidores em todo o mundo.

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Do Kwon irá para Coreia do Sul, decide tribunal

O Tribunal deixou claro que sua decisão é definitiva e não pode ser objeto de recurso por nenhuma das partes interessadas. No entanto, as autoridades não especificaram quando ocorrerá, de fato, a extradição de Kwon para a Coreia do Sul.

Esta determinação representa um marco significativo na batalha legal de Kwon pela extradição. O caso ganhou atenção internacional, com os Estados Unidos e a Coreia do Sul buscando a custódia devido à sua grande repercussão.

Inicialmente, um tribunal superior em Montenegro decidiu extraditar Kwon para os Estados Unidos. No entanto, essa decisão foi revogada pelo Tribunal de Recurso, que citou violações processuais no sistema de justiça criminal do país.

Posteriormente, o Tribunal de Recurso ordenou um novo julgamento no Tribunal Superior de Podgorica. Nesse novo julgamento, ficou determinado que Kwon deveria ir para a Coreia do Sul. Isso porque o pedido de extradição deste país asiático ocorreu antes do pedido dos Estados Unidos.

O Tribunal de Apelação de Montenegro ratificou essa decisão, afirmando que a Coreia do Sul apresentou o pedido de extradição antes dos EUA.

No mês anterior, o país europeu deportou o diretor financeiro da Terraform Labs, Han Chang-Joon, para a Coreia do Sul para enfrentar acusações criminais. As autoridades de Montenegro prenderam ambos, Chang-Joon e Kwon, no aeroporto de , ano passado, por tentarem viajarem com documentos falsificados.

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