Empresas de Bitcoin na América Latina dobram número de usuários em 2 anos
Empresas de Bitcoin na América Latina dobram número de usuários em 2 anos
Economia

Empresas de Bitcoin na América Latina dobram número de usuários em 2 anos

A indústria de criptomoedas na América Latina está em pleno crescimento, com empresas relacionadas ao Bitcoin e outras criptomoedas vendo seus números de usuários dobrarem nos últimos dois anos, de acordo com um estudo realizado pelo Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF).

Os dados do estudo, baseados em informações coletadas de empresas fintech em todo o mundo, destacam um crescimento médio de 100% na base de usuários da maioria das empresas de criptomoedas na região desde 2021. Esse notável crescimento é atribuído, em grande parte, à oferta de serviços mais abrangentes em vários países da América Latina.

Segundo a pesquisa, empresas como a brasileira Mercado Bitcoin e a argentina Ripio se destacam nesse cenário. O Mercado Bitcoin, por exemplo, viu seu número de usuários crescer de 1 milhão para mais de 3 milhões entre 2019 e 2022.

Enquanto isso, a Ripio, que atende cinco países da região, saltou de 350 mil usuários no final de 2019 para atingir a marca de 3 milhões de usuários.

Bitcoin na América Latina

O relatório do CCAF observa que, além do aumento na base de usuários, houve um aumento na proporção de usuários ativos com identidade verificada por meio do processo KYC, destacando a relação mais sólida entre as empresas de criptomoedas e seus clientes.

O estudo também revela que o número crescente de usuários latino-americanos de Bitcoin está distribuído entre aproximadamente 175 empresas relacionadas a criptomoedas, com 100 delas tendo sede operacional na região.

Dessas, 52 atendem clientes em toda a América Latina, com foco em países como Argentina, Colômbia, Brasil, Chile, Venezuela, México e Peru.

Além disso, o relatório identifica uma alta concentração de empresas de criptomoedas nos três maiores países da região – Brasil, Argentina e México – que também têm as maiores taxas de adoção de criptomoedas, de acordo com o ranking da Chainalysis.

Os três países dominantes abrigam a maioria das empresas (66%) que oferecem serviços de câmbio e custódia de Bitcoin, atuando como exchanges para os entusiastas das criptomoedas.

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