Autoridades alemãs apreendem 50.000 Bitcoins ligados à operação de site pirata
Autoridades alemãs apreendem 50.000 Bitcoins ligados à operação de site pirata
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Autoridades alemãs apreendem 50.000 Bitcoins ligados à operação de site pirata

Autoridades da Alemanha informaram hoje (30) que realizaram a apreensão de 50.000 Bitcoins, avaliados em quase US$ 2,2 bilhões. De acordo com o anúncio das autoridades alemãs, essas criptomoedas estão supostamente ligadas a operações de um site pirata de materiais protegidos por direitos autorais.

Conforme destacou a polícia local no comunicado, essa apreensão se tornou a maior quantidade de Bitcoins que as autoridades alemãs já confiscaram na história. Dessa forma, a ação representa um marco significativo na aplicação da lei contra crimes digitais no país – e também no mundo.

Ainda segundo o anúncio, dois homens, um de nacionalidade alemã e outro polonesa, estão sob investigação das autoridades. Eles supostamente estão por trás de um site que comercializava materiais piratas.

Apreensão de 50.000 Bitcoins na Alemanha

A dupla em questão teria comprado Bitcoins com os fundos obtidos de forma ilegal por meio do site. Os indivíduos podem enfrentar acusações que incluem exploração comercial não autorizada de obras protegidas por direitos autorais e lavagem de dinheiro.

De acordo com as autoridades, a apreensão ocorreu porque os suspeitos voluntariamente transferiram os Bitcoins para carteiras controladas pelas autoridades alemãs. No entanto, ainda não está claro qual será o destino das criptomoedas apreendidas.

“Esta é a maior apreensão de Bitcoins realizada até o momento pelas autoridades de aplicação da lei na República Federal da Alemanha. A apreensão dos Bitcoins ocorreu após a transferência voluntária por parte de um suspeito para carteiras governamentais fornecidas pelo BKA”, disseram as autoridades no comunicado.

As autoridades alemãs envolvidas na investigação incluem a Procuradoria-Geral de Dresden, o Escritório de Polícia Criminal do Estado da Saxônia e a investigação fiscal do Escritório de Impostos de Leipzig II, atuando como a Unidade de Investigação Integrada da Saxônia. A ação contou também com o apoio do FBI.

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