Petroleira argentina produz 500% a mais graças à mineração de Bitcoin
Petroleira argentina produz 500% a mais graças à mineração de Bitcoin
Economia

Petroleira argentina produz 500% a mais graças à mineração de Bitcoin

A Tecpetrol, empresa líder na produção de petróleo e gás na Argentina, registrou um aumento de 500% em sua produção de petróleo no campo de Vaca Muerta, localizado na Patagônia Argentina. O responsável por esse avanço é a incursão da empresa na mineração de Bitcoin, uma estratégia que não apenas impulsionou a produção de petróleo, mas também contribuiu para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

O CEO da Tecpetrol, Ricardo Markous, revelou que a produção diária da empresa saltou de 50 metros cúbicos para 300 metros cúbicos no campo de Vaca Muerta. Ele enfatiza a importância da “criptomineração”, termo que abraça a indústria de mineração de criptomoedas como um todo.

A empresa responsável pela operação de mineração em Los Toldos II Este, novo projeto petrolífero da Tecpetrol, é a Unblock Computos.

Antes da introdução da mineração de Bitcoin, os gases residuais resultantes da extração de petróleo eram queimados, impactando negativamente para o meio ambiente.

Agora, esses gases são aproveitados para gerar energia destinada à mineração de criptomoedas, uma prática ambientalmente amigável que também permite à Tecpetrol expandir suas operações sem ultrapassar os limites de emissão permitidos.

Mineração de Bitcoin

O projeto Los Toldos II Este, adota uma estratégia inovadora chamada “mitigação digital”. Essa abordagem consiste no uso de gás não ventilado para gerar energia utilizada na mineração de criptomoedas, tornando o processo mais eficiente.

Ricardo Markous destaca que essa estratégia contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O uso de gás não ventilado reduz as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 11% em comparação com a queima tradicional de gás.

O impacto ambiental positivo do projeto da Tecpetrol reflete uma tendência global. Empresas, como a Marathon nos Estados Unidos, estão adotando métodos semelhantes, utilizando gás metano de fontes não convencionais para abastecer equipamentos de mineração de Bitcoin.

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