Colômbia reafirma compromisso com a regulação do Bitcoin

O ministro da Fazenda da Colômbia, Ricardo Bonilla, destacou os avanços do governo colombiano na regulamentação do Bitcoin (BTC) durante sua participação na reunião anual de 2024 do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça.

Bonilla expressou seu interesse nas criptomoedas, especialmente no Bitcoin. De acordo com Bonilla, os bancos centrais agora reconhecem o declínio do dinheiro em espécie. Além disso, ele enfatizou a importância de discutir e regulamentar este mercado para evitar fraudes.

“Há muito o que falar e muito a ser regulamentado para que não ocorram fraudes”.

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Colômbia avança para regulamentar Bitcoin

Diante do avanço na adoção das criptomoedas, Bonilla acredita que é necessário avaliar outras opções. Isso inclui a possibilidade de criar uma moeda digital, conhecida como CBDC (Moeda Digital de Banco Central).

O ministro observou que, embora se fale muito sobre moedas digitais em todo o mundo, nem sempre são mensagens sobre “transações claras e transparentes”.

Apesar dessa visão, ele reconhece que os criptoativos são uma realidade e destaca a necessidade de os reguladores garantirem segurança diante do avanço disruptivo dessas novas tecnologias. Bonilla mencionou ainda que na Colômbia já começaram a construir um projeto de lei para regulamentar as criptomoedas.

A iniciativa é resultado do trabalho conjunto entre grupos do setor e funcionários do governo, incluindo o Banco Central da República, o Ministério da Fazenda e a Superintendência Financeira.

“Já na Colômbia começamos a construir, e, a partir de um grupo de trabalho, está sendo elaborado um projeto de lei para regulamentar as criptomoedas”, afirmou Bonilla durante o evento em Davos.

O grupo de trabalho colombiano sobre o projeto de lei iniciou seus debates no ano passado, após  o arquivamento de um projeto anterior no Congresso.

Após aproximação entre membros do ecossistema e instituições estatais, o governo delineou diretrizes para a regulamentação, apresentadas em setembro pelo superintendente financeiro César Ferrari. Agora, a comunidade da Colômbia aguarda a apresentação formal da proposta nos próximos meses, com a expectativa de ser entregue ao Executivo e, posteriormente, ao Congresso para aprovação.

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