O iShares Bitcoin Trust (IBIT), o ETF de Bitcoin (BTC) da BlackRock, emergiu como um dos maiores ETFs do mundo no início de 2024. De acordo com dados da Bloomberg Intelligence, o IBIT ocupa uma posição entre os cinco maiores ETFs de índices.
Nesse sentido, o ETF superou o desempenho de vários fundos bem estabelecidos depois de atingir mais US$ 3,19 bilhões em fluxos, perdendo apenas para grandes ETFs como o IVV, que replica o S&P 500 e o Vanguard Total Stock Market, que acompanha índices de bolsas em todo o mundo.
IBIT no Top 5 do mundo
Apesar do atraso no início da NASDAQ devido à espera pela aprovação, o ETF BlackRock está agora entre o Top 0,16% principais dos 3.109 ETFs negociados nos Estados Unidos, conforme destacado por Eric Balchunas, analista sênior de ETF da Bloomberg.
Uma análise mais aprofundada de Balchunas sugere uma posição ainda mais expressiva. Quando se compara o desempenho do IBIT com o de outros 10.000 ETFs, o fundo da BlackRock ocupa o Top 0,02%. Ou seja, o IBIT registrou um desempenho e fluxo de entrada maiores do que 99,8% dos ETFs globais.
Além disso, o Fidelity Bitcoin Fund (FBTC), gerido pela Fidelity, também apresenta forte desempenho. De acordo com os dados de Balchunas, o FBTC teve entradas de US$ 2,51 bilhões desde o seu lançamento. Este resultado coloca o ETF como o oitavo lugar entre os maiores ETF baseados nos EUA.
Os ETFs BlackRock e Fidelity Bitcoin viram suas classificações melhorarem recentemente, já que em janeiro eles ocupavam a oitava e décima posições, respectivamente. Já os líderes do mercado são ETFs ligados ao mercado tradicional como o iShares Core S&P 500 ETF (IVV), que captou US$ 13 bilhões.
Em seguida está o VOO, que também replica o índice de ações, mas tem gestão da Vanguard, com US$ 11,1 bilhões em entradas.
- Leia também: Bitcoin se mantém estável em dia de poucas surpresas
Fluxo de saques do GBTC diminui
Enquanto o IBIT e o FBTC se destacam nas captações, o GBTC da Grayscale experimentou fortes retiradas de recursos por pelo menos sete dias consecutivos. No dia 22 de janeiro, por exemplo, o GBTC viu uma saída de US$ 640 milhões, o maior valor diário de saques desde a conversão do fundo em um ETF.
No entanto, as saídas diminuíram de intensidade nos primeiros dias de fevereiro, e agora estão em um ritmo quase 90% menor. O GBTC experimentou seu sexto dia consecutivo de saídas na terça-feira (6), mas os saques foram de apenas US$ 73 milhões, segundo o analista de ETF da Bloomberg, James Seyffart.
O lançamento de ETFs Bitcoin à vista foi recebido com grande entusiasmo, especialmente na primeira semana após a estreia em 11 de janeiro, que registrou uma entrada líquida de US$ 1,06 bilhão. Com mais de 100.000 BTC sob gestão – avaliados em aproximadamente US$ 4 bilhões, excluindo o GBTC – esses ETFs tiveram uma forte entrada no mercado.
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