Em uma jogada estratégica para aumentar a receita do fundo, a gigante financeira Fidelity Investments anunciou em 18 de março que pretende incorporar capacidades de staking em sua aplicação para um ETF spot de Ethereum (ETH).
A empresa revelou que o patrocinador poderá “de tempos em tempos” optar por “fazer staking de uma parte dos ativos do fundo por meio de um ou mais provedores de staking confiáveis”.
O staking de Ethereum envolve o bloqueio de uma quantidade específica de ETH em um contrato inteligente do Ethereum 2.0 para servir como validador. Ao verificar transações e contribuir para a criação de novos blocos, os validadores fortalecem a segurança da rede.
Como compensação por seus esforços, os stakers recebem recompensas adicionais em ETH. A emenda descreve como as recompensas extras em ETH beneficiarão o ETF, de acordo com a explicação da Fidelity.
“Em consideração a qualquer atividade de staking na qual o fundo possa se envolver, o fundo receberia certas recompensas de rede em tokens Ethereum, que podem ser tratadas como renda para o fundo como compensação pelos serviços prestados”, declarou a empresa.
Staking de Ethereum
O staking de ETH, seja por meio do método de validador ou do liquid staking, ganhou considerável destaque nos últimos anos. A Fidelity, ao alocar uma parte de seu Ethereum para staking, tem a oportunidade de obter receitas significativas, dependendo da quantidade em staking.
A MicroStrategy, por exemplo, se tivesse optado por Ethereum em vez de BTC, ela possuiria 4,79 milhões de eth. Se a empresa decidisse fazer staking de 50% dessa posse hipotética de Ether, poderia ver ganhos anuais de US$ 347 milhões.
Além disso, dependendo da plataforma escolhida, estes ganhos podem dobrar ao usar os ativos líquidos para fazer restaking, em contratos como o ETHFI.
Com as reservas do ETF BTC spot da Fidelity avaliadas em pouco mais de US$ 9 bilhões, seu potencial ETF de ETH pode atingir uma magnitude similar, tornando o staking de mesmo uma pequena parte desses ativos um empreendimento lucrativo.
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