Procurados pela Justiça teriam dado golpe milionário com Bitcoin no Rio de Janeiro
Procurados pela Justiça teriam dado golpe milionário com Bitcoin no Rio de Janeiro
Economia

Procurados pela Justiça teriam dado golpe milionário com Bitcoin no Rio de Janeiro

As autoridades do Rio de Janeiro divulgaram nesta sexta-feira (24) as fotos de duas pessoas procuradas pela justiça que teriam causado prejuízo milionário a diversos investidores no Brasil com Bitcoin.

Os indivíduos foram identificados como Anderson Almeida de Azevedo Júnior, de 31 anos, e Mabia Torres de Almeida, de 32. Ambos são acusados de participação em um esquema de pirâmide financeira, que causou prejuízos significativos a mil investidores.

Anderson, apontado como diretor de Novos Negócios da empresa Atomx, e Mabia, apontada como diretora de Marketing, são peças-chave em um esquema fraudulento que resultou na denúncia de 15 pessoas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Os crimes abrangem organização criminosa armada, estelionato, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro. Eles teriam usado supostas ofertas relacionadas ao mercado de criptomoedas para enganar as vítimas.

Golpe com Bitcoin no Rio de Janeiro

A Justiça expediu seis mandados de prisão, dos quais quatro foram cumpridos na quinta-feira. No entanto, os dois procurados teriam escapado das autoridades. Entre os detidos está André Felipe de Oliveira Silva, apontado como líder dessa organização criminosa armada.

O esquema operava por meio da empresa Atomx, posteriormente renomeada como Atrion Invest, sediada em Niterói, região metropolitana do Rio. Prometendo ganhos mensais de 3% a 16%, supostamente provenientes de traders de criptomoedas, a empresa recrutava novos investidores, utilizava seus depósitos como investimento inicial e pagava os lucros prometidos com fundos de novos clientes.

Segundo relatos dos prejudicados, os depósitos não eram passíveis de retirada e somente poderiam ser retirados os supostos lucros das operações em trade. No entanto, em 2022, a empresa interrompeu os pagamentos, levando investidores lesados a reportarem o caso às autoridades.

Investigações revelaram que os contratos de investimento em Bitcoin oferecidos pela Atomx não tinham autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e as empresas envolvidas não possuíam permissão para investir os valores de terceiros. Além disso, as autoridades alegam que as operações se assemelham a golpes de pirâmide financeira.

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