Os investidores institucionais estão tomando conta do mercado de futuros de Bitcoin por meio da exposição a ETFs da criptomoeda. A Chicago Mercantile Exchange (CME) alcançou um marco significativo ao superar a Binance, emergindo como a maior corretora de futuros de Bitcoin (BTC) do mundo.
De acordo com dados da CCData, o volume de negociação de futuros de BTC na CME registrou um aumento de 73,4%, totalizando US$ 44,1 bilhões. Simultaneamente, os futuros de Ethereum (ETH) experimentaram um aumento de 60%, equivalente a US$ 10,2 bilhões, o maior desde abril passado.
Os derivativos da CME viram um aumento notável de 73,5%, atingindo aproximadamente US$ 57,4 bilhões, marcando os volumes mais expressivos desde novembro de 2021.
O volume de opções também não ficou para trás, registrando máximos históricos de 142% para BTC e 107% para ETH, totalizando US$ 1,75 bilhão e US$ 532 milhões em outubro, respectivamente.
CME lidera em futuros de Bitcoin
Em comparação com outras importantes exchanges, como Binance, OKX e Bybit, a CME lidera com um aumento de 20% nos contratos em aberto de derivativos, representando cerca de US$ 21,3 bilhões.
A Binance, que detém a maior negociação global de criptomoedas, viu sua participação de mercado diminuir de 2% para 49%, a menor desde fevereiro de 2022, conforme relata a CCData.
A ascensão da CME no mercado futuro de BTC indica um aumento na abertura de contratos, indicando a entrada crescente de investidores institucionais no espaço de derivativos.
Especialistas, incluindo Michael Saylor, cofundador e presidente da MicroStrategy, antecipam que a possível aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) atrairá investidores de Wall Street, catalisando a adoção do Bitcoin como ativo de tesouraria por empresas e gerando valor para os acionistas a longo prazo.
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